A Virgem Santa compreende uma amalgama de símbolos sagrados mais antigos e ancestrais do que supõe as religiões em suas vulgaridades. Vulgares numa visão pela filosofia de Spinoza, onde templos que se preocupam com vestimentas e parafernálias para fazer suas orações e ritos são vulgos, enquanto a verdadeira religião é aquela que se preocupa com o auxílio à todos os seres. Embora ainda contenham os movimentos ritualísticos da Mística e seus Mistérios anteriores nesses ritos, líderes e fiéis não o percebem mais como uma ponte de ligação com o Sagrado, mas sim mais um dia de se sentir perdoado e poder voltar às maldades semanais...
Pois bem, essa Virgem era vista nas "fendas vaginais" que davam a ampla impressão de que a vida flui na expressão da Natureza e gera abundância para todos os seres nascentes. Era chamada de Kore, Oxum, Iemanjá Ishtar, Inanna, Barbelô, Lua, Amaterasu, Hekate, Kasa, Alma, Zoe, Mariah, Gaya... e em seu símbolo de Arca que mantém todos os segredos de como preservar a vida, foi chamada de Asherat, ou ainda no símbolo cristão mais conhecido: Árvore da Vida e do Conhecimento.
Seu Fruto e sua serva a Serpente da Sabedoria guiaram Zoe (Eva) para salvar Adão de sua ignorância (Samael). Adão enquanto entendimento de todos os seres humanos em seu início de entendimento histórico, é o símbolo do Animus, ou do corpo físico material que tem capacidade de compreender o Universo. Por esta "barca" material conter imensa potência de transformação, a Alma encarna para despertar este Espírito capaz de ascender ao topo da Árvore, superar sua ignorância e retornar ao Uno.
Desde que a manifestação da Chama Divina Salvadora, ou também chamado de Logos, Cristos ou Buda, se sacrificou para gerar esta salvação da mente na humanidade, os Véus de Asherat se desvelaram. O Conhecimento foi difundido e, embora houveram aqueles vulgares que usaram desta Sabedoria para continuar a escravizar as populações carentes de clareza sobre a Natureza de suas almas; houveram tbm aquelas pessoas que manteriam sua tradição viva em rituais diversos de apreciação da Intuição, ou o portal para a Alma: estão nas artes e suas luminuras, danças tradicionais, desejo por mudança e aventuranças que nem mesmo a bíblia moderna conseguira desfazer de seus textos. E como foi ensinado por grandes Mestres: àqueles que têm ouvidos e olhos compreenderão a força destes símbolos no mais profundo e escuro da caverna de seu coração, o tornando luminoso com as Chamas Sagradas do Logos desposado com sua Sábia Alma! Esta é a Kabbalah!
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