Ou como conviver em coletivos humanizados e lúdicos pode recuperar as pessoas dos transtornos de adição de substâncias (Vícios, crise e ressignificar a Vida):
Após o surgimento da era industrial e seus primórdios nos países que hoje são as potências mundiais do capitalismo e qualidade de vida baseada no trabalho; descendentes dos escravos levados para as antigas colônias, agora livres da escravidão, não possuíam bens como moradia, acesso às instituições de ensino e outros lazeres. Essas pessoas, com sua sede de vida e potências advindas de suas descendências, revolucionaram a história da música. Dentro de vários estilos musicais que surgiram da insurgência dessas vidas, o Jazz e o Reggae, o Blues e o Rock conectaram as tribos humanas antes rompidas pelo estigma racial sob a insígnia do racismo estrutural.
Essa revolução não fez com que o racismo desaparecesse ao longo da nossa história, mas fez com que o grito dos excluídos fosse ouvida por todo o Planeta! Estes encontros regados às danças calorosas, formações de grupos afetivos e acolhedores, uso de cannabis e muita construção de conceitos, técnicas e filosofias, enunciaram o desejo pelo Devir e de novas estéticas e éticas de vida! Alguns indivíduos afirmavam que o uso da cannabis levavam ao contato consigo mesmos, o autoconhecimento, em profundos estágios de psicodelia transcendência e contanto com o Divino e Sagrado.
Claro que com toda essa potencialidade levando o povo excluído a se tornarem destaques e referências para o novo estilo de vida, pessoas egocêntricas que foram colocadas no poder do Governo de então, usaram de artifícios midiáticos para destruir as culturas diversas. Implantaram comerciais e falsos estudos, linkando o uso de cannabis com a destruição das famílias e do ideal cristão. Anularam a vida já sofrida de então e mistificaram toda a história revolucionária que estaria surgindo, como formas terapêuticas e de ressignificação da vida além daquilo que era apenas reprodução de produção maçante.
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